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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dicas para quem quer ser modelo Plus Size – Parte III

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Por Renata Poskus Vaz
Olá, meninas. Esta semana estou dando dicas para quem quer ser modelo plus size. Se você ainda não leu a parte I e II, clique aqui e depois aqui e volte para ler essa matéria. Boa leitura, meninas!
Posso apenas trabalhar como modelo plus size e não ter nenhuma profissão paralela?
Sim, você pode apenas trabalhar como modelo plus size, mas ciente que a concorrência no mercado é grande e as oportunidades de trabalho ainda são escassas. Então, a melhor opção é dedicar-se a um trabalho paralelo. Invista nos estudos e em sua carreira, nem que seja como atendente de telemarketing, pois isso não é demérito para ninguém, (embora alguns profissionais da área tentem provar o contrário em suas entrevistas à imprensa).
Veja o TOP FIVE, o grupo de modelos de maior sucesso atualmente no Brasil. Simone Fiúza e Bianca Raia são jornalistas. Andrea Boschim é consultora de moda e organizadora do maior evento de moda GG deste País. Celina Lulai é empresária. Isso não quer dizer que elas não se dediquem à carreira de modelo, mas que são plenamente conscientes de que essa é uma carreira curta. Elas investem em seus estudos e trabalhos e são admiradas não somente por suas atuações como modelo mas pelo que representam como mulheres. Todas poderiam viver bem unicamente com seus salários de modelo, pois atingiram um patamar que muitas almejam, com cachês elevados.
Qual é o cachê de uma modelo plus size?
No Brasil, uma modelo plus size ganha para desfilar em programas de TV, descontada a porcentagem da agência, de R$100 a R$200. O mesmo cachê é pago em desfiles de moda, seja em congressos fechados de confecções ou desfiles de novas coleções.
Já os catálogos variam de acordo com o número de looks fotografados e tempo dedicado ao trabalho. O perfil da grife também conta.
Grandes marcas como Leader, Pernambucanas, Renner, Marisa, precisam desembolsar cerca de R$1500 a R$2500 dependendo do trabalho. Essa mesma quantia para veiculação de comerciais de TV e propagandas.
Catálogos de lingerie, em que a exposição é maior, jamais devem ser feitos por menos de R$ 1000.
Catálogos de confecções de atacado e varejo menores pagam de R$400 a R$2500. Mas convenhamos, valorize-se e não aceite ganhar pouco!
Se eu trabalhar de graça vou ganhar a admiração do dono da loja e ele me contratará para trabalhos futuros?
Não. Se você trabalhar de graça sempre será vista como a modelo tapa-buraco, pé de chinelo e que não se valoriza. Aquela que só serve quando a confecção está com pouca verba. E quando eles tiverem condições de contratar alguém pagando um cachê justo, você não estará da lista de pretensas modelos.
E fotografar em troca de roupas, vale à pena?
Para quem tem contas a pagar, como água, luz, telefone e cabeleireiro sabe que nenhum lugar aceita roupas como parte do pagamento. Cabe à modelo escolher se quer ou não se submeter a isso. E nem sempre a roupa da confecção representa o seu estilo.
Lembre-se, a dona de padaria não vai comprar a roupa da loja com pães, a cabeleireira não vai trocar a roupa por penteados… É com dinheiro e é com dinheiro que a modelo plus size precisa ser remunerada. A era do escambo já acabou faz tempo.
Amanhã trago mais dicas. Vocês estão gostando? Estou pegando muito pesado? rsrsrs

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