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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Crystal Renn não pode ser acusada de traidora da causa plus size

Esta semana, a top americana Crystal Renn, considerada a modelo plus size mais famosa (e uma das mais bem pagas) do mundo, virou pivô de uma polêmica. Por ter emagrecido muito nos últimos meses, ela não está tão diferente de uma modelo magra. Já vestiu 48. Hoje chega a usar peças 40. Há quem acuse Crystal Renn de ser uma traidora da causa plus size. Na teoria desses críticos, a beldade teria sido seduzida pela mídia em geral, que valoriza a magreza. Outros dizem que a crescente oferta de trabalhos de grifes sofisticadas, como Chanel, teriam obrigado Crystal a perder alguns quilos para se enquadrar no chamado light plus size ou little plus size. Ou seja, as marcas “vendem” uma imagem politicamente correta ao escalar uma modelo de silhueta maior, mas não aceitam que ela seja explicitamente gordinha. Como se vê acima, nas fotos coloridas, a top está mais para falsa magra do que para plus size. Bem mais enxuta do que nas imagens em preto e branco, tiradas há dois e três anos. Entretanto, ninguém pode julgá-la. Afinal, toda pessoa tem o direito de engordar, emagrecer ou manter o mesmo peso. Exigir que alguém fique com sobrepeso para servir de exemplo é tão cruel quanto discriminar quem não consegue emagrecer

Um comentário:

  1. OI minha florzinha, tudo bem? concordo completamente com vc, é um absurdo julgar alguém por emagreccer ou engordar demais... aff, esa gente tá é ficando doida...rss
    beijão e bom final de semana
    www.sermulhereomaximo.com.br

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